domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Perdigão perdeu a pena …

Com um claro défice de justiça, mitigada por um claro défice de atitude e responsabilidade temporal somos um pais claramente acomodado ao silêncio dos inocentes.
Reclamar e tentar fazer ouvir a voz da razão e da duvida parece que passou a odisseia e desporto nacional daqueles que sofrem na pele.
Perguntar " PORQUE " parece uma ofensa de bradar aos Céus, capaz de revoltar as catacumbas da ignorância e os sofistas da sapiência universal.
Envolvidos nas teias complicadas e subservientes do sistema, o tempo não para e as conclusões tardam .
Pasmados, com atributos de ignorantes, conformados com a súbita visibilidade da vampiresca imprensa não há mal que nos não venha …

Mas cuidem-se, porque também não há sorte que sempre dure …

2 comentários:

Fernando Oliveira disse...

Perdigão perdeu a pena

Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.

Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.

Quis voar a u~a alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.

Luís de Camões

Anónimo disse...

Procura-se Bin Laden à portuguesa, que desde Nov/07 tem vindo a fazer das suas...